Reduto do ecoturismo, Lençóis se abre em meio a uma natureza extravagante, que se descortina em um dos contrafortes da Serra do Sincorá, diante da opulência de serras e morros, como o estonteante Pai Inácio, que abre a uma vista panorâmica de toda a região.
Vales e planícies da flora serrana, com exuberantes bromélias, orquídeas e sempre-vivas, colorem a paisagem em um bonito contraste com espécies típicas da caatinga. Grutas, canyons e uma imensidão de cachoeiras, cercadas pela vegetação nativa de Mata Atlântica, completam o cenário local. Tombada pelo Patrimônio Histórico, Lençóis conserva viva a memória dos anos áureos da exploração de garimpo. Considerada a Capital do Diamante, a cidade revela, em suas ruas de pedra, reduto do casario colonial, parte da História do Brasil.
A igreja matriz de Nossa Senhora do Rosário e a residência da família Sá – onde hoje funciona a Prefeitura Municipal – revelam parte da riqueza das famílias tradicionais. À época, a opulência era tamanha que Lençóis chegou a abrigar um consulado francês, o qual funcionava como entreposto comercial, onde a aristocracia negociava diretamente com a Europa.
O complexo patrimônio histórico da cidade abriga, ainda, o museu Afrânio Peixoto, com vários pertences do médico e escritor, inclusive originais dos romances e o fardão da Academia Brasileira de Letras. Principal destino da Chapada Diamantina, Lençóis dispõe de uma infra-estrutura completa para receber o visitante; prova disso é que muitos estrangeiros fizeram, da cidade, sua Terra Natal.
Ribeirão do Meio
Morro do Pai Inácio
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